domingo, 25 de abril de 2010

quieta, quieta, preciso estar quieta.. quieta..
mas tanto se embaraça, retorce, incomoda, que não sei..
.
.


rompida com o tempo,
tão distantes um do outro, nós dois..
ele tão senhor do seu ritmo pronto, tão deus em veias das vidas.
e eu assim, sem ponto, sem margem, sem ele, só ou inteira,
nos tantos inviolados de mim, em mim,
atemporalmente, sem espaço, lugar.
será que nós conseguiremos dar as mãos? compor juntos?
certas linhas imprescindirão nós.. eu sei.
teremos de descobrir um caminho
de sermos bons um pro outro.
.. e se aproximam mais dos nossos
irremediáveis encontros.
sei.

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