segunda-feira, 28 de setembro de 2009

"Que as palavras que eu falo não sejam ouvidas como
prece e nem repetidas com fervor.
Apenas respeitadas como a única coisa que resta a um
alguém inundado de sentimentos.
Porque metade de mim é o que ouço mas a outra metade é o que calo.

Que essa minha vontade de ir embora
se transforme na calma e na paz que eu mereço.
Que essa tensão que me corrói por dentro
seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que eu penso mas a outra metade é um vulcão.
[...]

E que a minha loucura seja perdoada.
Porque metade de mim é amor e a outra metade também."


Acordei lembrando desse texto, quase sagrado,
na voz do Oswaldo..

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