segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Benditas coisas que eu não sei
Os lugares onde não fui
Os gostos que ainda não provei
Meus verdes ainda não maduros
Os espaços que ainda procuro
Os amores que eu nunca encontrei
Benditas coisas que não sejam benditas

A vida é curta
Mas enquanto dura
Posso durante um minuto ou mais
Te beijar pra sempre
o amor não mente, não mente jamais
E desconhece do relógio o velho futuro
O tempo escorre num piscar de olhos
E dura muito além dos nossos sonhos mais puros

Bom é não saber o quanto a vida dura
Ou se estarei aqui na primavera futura

Posso brincar de eternidade agora
Sem culpa nenhuma

[Zélia e Mart'nália!]









p.s: linda música descoberta, um tanto por acaso,
dentro do bom fim de semana passado nos ares de salvador,
na companhia de Brisa e nossa amizade de comunhões.
Num giro de rotina e imprevisibilidades, pequenos grandes prazeres.
Destaque para a radiola e os vinis e meus vôos com eles,
Victor, 'Córtex', Évelin, Magali!, as manhãs cheias de ar\paz,
café e cigarros, pôr do sol no solar, e devaneios,
trocas, risos, toque,

uma dose de presença.


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